sexta-feira, 19 de junho de 2015

Muito tempo não escrevo... motivo eu tenho e aí vai...


Paternidade, matrimônio e família

Algumas coisas na vida, temos certeza a respeito de nossas competências. Sou um cara de qualidades e defeitos. Quando somos crianças nos perguntam o que queremos ser quando crescer. Muitas profissões passaram pela minha cabeça, mas uma coisa eu sempre tive certeza: sempre desejei muito ser pai.

Isso pode ser engraçado, eu sei... o que não sei é explicar... talvez por ser até hoje meio criança. É possível ter relação com meus pais, que sempre foram para mim referência amorosa do que é ter e educar um filho... por acreditar que permaneço vivo em meus filhos, por dar continuidade em uma história... por desejar, por eles, ser melhor como pessoa, como cidadão... por ser do signo de câncer (risos)... por acreditar ser, meus filhos, presentes maravilhosos de Deus.

A paternidade é, inexplicavelmente, algo sublime, sobrenatural... por nossos filhos somos capazes de tudo e, de fato, descobrimos isso depois que eles chegam. Descobrimos sensações muito legais: lindas, engraçadas, sublimes... coisas que nunca pensamos sentir ou fazer. Descobrimos o verdadeiro amor incondicional. Também descobrimos o que é ter medo de verdade, angústia e fé. Sou capaz de apostar que um ateu volta seu pensamento a Deus com um filho em apuros (Deus nos livre!!!). Até hoje acho muito estranho existir pessoas que não querem filhos... Acho q    ue são seres esquisitos (risos).

Agora, o mais divertido, para mim hoje, é pensar a diferença entre ser pai de MENINA e de MENINO. E aqui cheguei ao ponto que quero detalhar. Até hoje fui pai de MENINA. Minha primeira filha Anna Sayuri me apresentou esse mundo novo e para ela vale um momento no texto.

Sayuri, minha primogênita, me tornou pai. Com ela descobri o que é amar um filho. A planejar um nascimento, uma família. Em sua chegada, nasceu um pai. Seu primeiro choro foi minha primeira angústia, sua primeira doença foi meu primeiro medo verdadeiro, suas primeiras conquistas foram meus primeiros sentimentos de orgulho... Foi ela que me ensinou a pensar em um quarto cor de rosa, que me ensinou a desembaraçar um cabelo e fazer uma trança – de raiz... risos –, que me ensinou que é legal brincar de boneca, de casinha e de princesas. Anna Sayuri é a criança mais doce que conheço.

Paula Ayumi minha caçulinha é meu pequeno furacão. Sua personalidade é completamente diferente da irmã e é uma delícia ver as duas juntas. O amor entre elas é lindo e que Deus conserve (risos).

Paulinha é uma figurinha. Espoleta, não para quieta, sobe em tudo, é curiosa e esperta. Ensinou que o segundo filho é muito mais fácil. Tem um humor peculiar e é grudada na Flávia. Confesso que tenho ciúmes, mas sei que é temporário. Em breve, como toda a menina, vai se derreter pelo papai (risos). A Paulinha é uma festa e chegou para preencher um espaço que é só dela: tornar nossa vida mais alegre com suas gracinhas. Paula Ayumi me mostrou que é verdade quando falam que não existe diferença no amor pelos filhos. Ela é a bebê mais gostosa que conheço e será para sempre minha FILHA caçula.
 
Agora tudo ficou diferente. Está a caminho MEU caçula. Pedro Hissato, meu menino tão desejado está a caminho. Sem planejamento e já fazendo confusão Hissato chegará entre o Natal e o Ano Novo. Pensar em um menino é muito legal. E a ideia da “novidade” é divertida. Como será que ele vai ser? Vai ser mais agitado? Mais tranquilo? Como será sua relação com as irmãs? Como será conosco? Estou ansioso em comprar carrinhos, dinossauros, monstros... (risoa). Estou ansioso com a novidade. Estou ansioso em relação aos próximos meses.

Ter minha família completa me faz pensar o quanto sou feliz e abençoado. Ter a Flávia ao meu lado me faz crer o quão sortudo sou pela mulher maravilhosa que tenho e quanto nosso amor cresce todos os dias. Nossa rotina não é diferente de outras casas normais... não acho que somos a “família Doriana”. Temos nossos momentos de cansaço, estresse com o trabalho, com dinheiro, com posições diferentes... temos personalidades muito diferentes e, ao mesmo tempo gostamos quase sempre das mesmas coisas. O importante é que, acima de tudo, nos amamos muito e nos respeitamos. Isso torna nosso matrimônio forte, saudável e base para a felicidade que conquistamos todos os dias nas pequenas e grandes coisas.

Esse texto reflexivo, meio “ideias soltas” a respeito daquilo que é mais caro, mais precioso para mim, me faz pensar que tenho muito que agradecer. Como já disse, sou plenamente feliz. Amo muito e sou muito amado. Obrigado Deus pela Família que tenho! Obrigado Flávia pelo seu amor e pelos filhos que me deu! Obrigado filhos, Anna Sayuri, Paula Ayumi e Pedro Hissato, pelos filhos maravilhosos que vocês já são!